Entenda como sair do Crédito rotativo
Principalmente com o surgimento da crise causada pela COVID-19, as empresas viram a necessidade de ampliarem suas possibilidades de crédito. Nesse momento, é importante entender melhor como isso pode ser possível por meio do crédito rotativo, no entanto, é preciso tomar muito cuidado, pois essa prática envolve diversos riscos.
O controle financeiro é importante porque, se ele não existir, a dívida pode se transformar em uma verdadeira “bola de neve” e, com o passar do tempo, se tornar até mesmo impagável em virtude dos altos juros cobrados.
Neste artigo queremos orientar você sobre o uso do crédito rotativo, explicando como ele funciona, para que a sua empresa não tenha problemas futuros. Vamos começar?
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- Qual a alternativa de captação de recursos para uma empresa?
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O que é crédito rotativo e para que serve?
Com o intuito de fazer com que o seu negócio cresça com mais rapidez, muitos empreendedores contraem dívidas altíssimas, o que os forçam a recorrer ao crédito rotativo no cartão de crédito. Essa modalidade funciona como um empréstimo, no qual a empresa paga o valor parcial da fatura do cartão.
Essa linha de crédito tem como objetivo auxiliar o pagamento da fatura por meio de um empréstimo de emergência.
No entanto, para evitar o super endividamento, o crédito rotativo só pode ser solicitado uma vez. Passados 30 dias, a fatura precisa ser paga na sua integralidade ou, então, você deve solicitar um novo empréstimo.
Como funciona o crédito rotativo?
De início, você precisa entender como os juros são cobrados. Normalmente, esse tipo de taxa costuma ser bem elevado, podendo chegar a 300% ao ano ― o equivalente a uma média de 25% ao mês ―, um percentual considerado muito alto quando comparado a outras linhas de crédito.
Vamos supor que a sua instituição financeira cobre uma taxa de juros do crédito rotativo de 11,38% ao mês. Nesse caso, se o débito da sua empresa for R$500, ela deverá pagar a quantia devida (R$500) acrescida dos juros no valor 11,38% (R$ 56,90) já na próxima fatura. Em relação aos gastos do mês vigente do pagamento do crédito rotativo, eles devem ser incluídos no cálculo para serem quitados também.
Para ter acesso a essa linha de crédito, a instituição financeira do seu cartão avalia as condições da sua empresa e a capacidade que ela tem de pagar o limite oferecido. Feito isso, você paga o valor estipulado e o restante da fatura precisa ser quitado após 30 dias.
Quais são as novas regras?
O objetivo das novas regras do crédito rotativo é impedir que as empresas se afundem no endividamento.
Antes, era permitido que o cliente pagasse o mínimo de 15% da fatura do seu cartão todos os meses. Hoje, isso não é mais possível, pois como vimos ao longo deste artigo, essa modalidade só pode ser usada apenas uma vez.
Caso você ainda assim não consiga quitar a fatura do seu cartão, a própria instituição financeira poderá oferecer outra opção de linha de crédito com juros menores para facilitar a quitação do débito ou até mesmo parcelar o restante devido. Em relação aos juros do parcelamento, eles não podem ser maiores que os juros atuais do cartão de crédito.
Como evitar os riscos do crédito rotativo?
É importante destacar que o crédito rotativo apresenta alguns riscos, principalmente se você não tem um controle financeiro eficiente. Para evitá-los, você precisa seguir alguns passos. Veja quais são eles!
Analise o custo-benefício
O primeiro passo para evitar os riscos do crédito rotativo é analisar o custo-benefício da operação.
Sendo assim, antes de optar por essa alternativa, avalie o motivo pelo qual você precisa dessa linha de crédito, se existe outra modalidade com juros menores que também pode ajudar você a alcançar seu objetivo, entre outras questões pertinentes.
Além disso, outras linhas de crédito podem oferecer melhores condições de pagamento, o que facilita o controle do seu fluxo de caixa e não compromete o orçamento da sua empresa.
Atente ao acúmulo de parcelas
No caso do crédito rotativo, caso você não consiga quitar a sua fatura após os 30 dias do uso dessa modalidade, a instituição financeira pode parcelar o valor devido.
No entanto, apesar de as parcelas serem menores, há incidência de juros. Além disso, a fatura do próximo mês precisa ser paga dentro da data prevista; do contrário, haverá um acúmulo de dívidas difíceis de pagar.
Sendo assim, antes de solicitar o crédito rotativo, avalie o planejamento financeiro da sua empresa para não comprometer outros compromissos que também podem trazer sérios transtornos, como pagamento de tributos e obrigações trabalhistas.
Seja responsável
O cartão de crédito passa a sensação de que o gestor pode adquirir muitas coisas ao mesmo tempo.
Isso porque, muitas vezes, o limite é maior do que o seu faturamento, o que facilita a perda do controle financeiro. Por essa razão, é muito importante ser responsável na hora de usar essa facilidade, principalmente depois de solicitar o crédito rotativo.
Tenha em mente que o cartão de crédito é apenas uma forma de possibilitar a aquisição de um bem de alto valor com uma condição melhor de pagamento. Se esses valores fogem do seu orçamento, é preciso rever suas finanças para realizar a aquisição.
Acompanhe os seus gastos
Acompanhar seus gastos é fundamental para evitar os riscos do crédito rotativo. Os aplicativos das instituições bancárias mostram detalhadamente para onde os seus recursos são direcionados quando você usa o cartão de crédito; inclusive, apresentam o número de parcelas pagas e quantas ainda vão vencer.
.Sendo assim, não há desculpas para deixar de acompanhar os seus gastos. Com esses dados em mão, fica muito mais fácil se organizar financeiramente para não ter dores de cabeça.
Uma opção muito mais vantajosa é poder contar com um marketplace de crédito para ajudar a sua empresa a alcançar seus objetivos financeiros. Por meio dele, você consegue comparar as melhores taxas de juros de empréstimos e escolher a melhor opção para o seu negócio se desenvolver de maneira sustentável.
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