10 Erros comuns ao pedir um empréstimo empresarial

Uma das maneiras de corrigir os rumos de uma empresa é por meio da aquisição de um empréstimo, seja para cobrir uma emergência, fazer um investimento ou aumentar a capacidade de responder às demandas de mercado, entre outros objetivos.

Porém, quando ele é feito sem um planejamento ou na base do desespero, o gestor pode ser levado a tomar uma atitude impulsiva e que ocasionará arrependimentos. Para evitar que isso ocorra, é importante saber como pedir um empréstimo, a fim de que ele se torne uma solução, e não um problema.

Nesse cenário, é de suma importância ficar atento aos erros mais comuns que são cometidos nessa aquisição, analisando qual é a melhor instituição, a melhor taxa de juros e as melhores formas e prazos de pagamento. Deve-se, também, levar em conta as demandas e o faturamento de sua empresa.

Para ajudar nessa missão, neste post, trazemos 10 dicas para que você reduza ao máximo os erros na hora de pedir empréstimo para a sua empresa. Confira!

Como funciona o processo de solicitação de empréstimo empresarial?

Modalidade destinada a negócios de todos os portes, o empréstimo empresarial funciona de forma similar a outros tipos de créditos, mas é voltado exclusivamente para pessoas jurídicas. Ele pode ser utilizado para financiar diversas necessidades, como:

  • capital de giro;
  • expansão;
  • compra de equipamentos, materiais ou serviços;
  • pagamento de dívidas e contas.

Para solicitar o empréstimo empresarial, a organização interessada precisa, primeiramente, identificar as suas necessidades e buscar uma instituição financeira que ofereça as condições adequadas. Ao solicitar o crédito, será preciso apresentar alguns documentos, como:

  • CNPJ;
  • demonstrativos financeiros;
  • plano de negócios;
  • garantias.

A instituição financeira, então, deverá avaliar a documentação e a situação atual da empresa, assim como o seu histórico de crédito e a capacidade de pagamento, antes de aprovar o empréstimo. Uma vez aprovado, o recurso será liberado na forma de parcelas fixas ou variáveis, dependendo do tipo de contrato.

Os empréstimos empresariais podem variar entre:

  • empréstimo para capital de giro — capital necessário para que a empresa continue operante (deve considerar a movimentação de estoque, a aquisição de materiais etc.);
  • empréstimo para investimento fixo — pode estar direta ou indiretamente atrelado ao funcionamento do negócio, sendo uma boa opção para realizar reformas ou modernizar a companhia, por exemplo;
  • empréstimo para investimento misto — ideal para investimentos de longo prazo, apresentando taxas, juros e carência.

Quais são os erros mais comuns ao pedir um empréstimo empresarial?

Entender o funcionamento desse processo é apenas o pontapé inicial para tomar uma decisão acertada. O próximo passo para saber de vez como pedir um empréstimo empresarial sem cair em armadilhas é conhecer os principais erros cometidos por empreendedores inexperientes.

A seguir, leia mais sobre cada um deles!

1. Não avaliar as condições

Não é porque o anúncio diz que você está diante de uma oferta imperdível e vantajosa que isso será verdade. Mesmo que você confie na instituição, reserve um tempo para analisar as taxas de juros e os prazos de pagamentos, a fim de que, posteriormente, não haja qualquer surpresa.

Sempre que encontrar uma proposta de empréstimo com condições muito facilitadas, fique atento: ela pode conter surpresas, como juros elevados que poderão prejudicar o seu fluxo de caixa a médio e longo prazo — podendo resultar na necessidade de outro pedido de empréstimo, gerando uma “bola de neve”.

Outra condição que você deve sempre analisar é a possibilidade de antecipação de pagamentos, verificando quais são os descontos e as vantagens oferecidas nesse cenário. Esse tipo de flexibilidade permitirá reduzir o impacto dos juros e das taxas ao longo do tempo, especialmente se sua empresa alcançar um faturamento que produza excelentes resultados durante esse período.

Analise também os tipos de linhas de crédito disponíveis, como antecipação de recebíveis, crédito com garantias, entre outros. Verifique qual é o mais vantajoso de acordo com a sua demanda, buscando sempre a redução dos impactos em seu fluxo de caixa.

2. Não comparar entre diferentes instituições

Buscar a melhor oferta de crédito pode ser uma tarefa extremamente burocrática, uma vez que o empreendedor precisa ter contato com dezenas de bancos e passar por todos os seus cadastros e análises, juntando diversos tipos de documentação e, muitas vezes, tendo que comparecer a uma agência bancária.

Um erro muito comum dos investidores é ficar com o crédito da primeira instituição que o aceita, pois não quer ter mais dor de cabeça. Como resultado, o empreendedor quase sempre paga altas taxas de juros.

Para resolver isso, é muito simples: basta utilizar um comparador de crédito que conecta você a instituições financeiras. Com a Capital Empreendedor, por exemplo, são mais de 360 instituições financeiras já conectadas — com apenas um cadastro, você tem diversas ofertas para escolher a melhor para o seu negócio.

A melhor parte é não precisar fazer visitas aos bancos — são eles que devem oferecer as melhores taxas para ter você como cliente!

3. Adquirir um crédito além da sua capacidade de pagamento

Os empréstimos permitem às empresas fazer uma série de investimentos em vários setores. Porém, para que não se tornem um problema, é importante que o gestor saiba exatamente quanto precisa e se esse valor é pagável.

O que acontece é que, ao ver o valor disponível pré-aprovado, alguns empreendedores iniciantes pegam esse dinheiro para investir, pois acreditam que terão um retorno garantido.

Ao deixar de alinhar o empréstimo com a sua receita atual e com projeções realmente palpáveis, o efeito pode ser o oposto: em vez de o empréstimo contribuir para o crescimento dos negócios, ele se torna um entrave para a lucratividade.

Arcar com parcelas acima do que o faturamento permite pode levar à inadimplência ou fazer com que o empreendedor tenha que negociar a dívida, encarecendo ainda mais o crédito — mesmo que isso reduza o impacto dos pagamentos mensais.

4. Não analisar a composição da dívida

Outro erro recorrente é não analisar a dívida como um todo, pois muitos acham que apenas os juros devem ser considerados. Na verdade, todas as taxas e os impostos que incidem sobre os empréstimos devem ser levados em conta, como o Custo Efetivo Total — tabela que deverá ser oferecida ao contratante pela instituição bancária.

Muitas vezes, os juros dos créditos parecem baixos, mas o CET, que fica nas letras miúdas, eleva o custo. Da mesma forma, um empréstimo que parece ter taxas de juros mais altas pode ter um CET baixo.

5. Não definir como o dinheiro será utilizado

Definir a alocação dos recursos obtidos via empréstimo deve ser parte do planejamento prévio, pois é somente a partir disso que será possível definir o valor que a empresa necessita, assim como as formas de pagamento e quanto será possível pagar mensalmente sem prejudicar o fluxo de caixa.

Essa prática evita que o gestor adquira um crédito acima do razoável e que haja gastos com coisas desnecessárias. Por isso, além de saber como o dinheiro será utilizado, é essencial ter disciplina para evitar que ele seja gasto de maneira inadequada, desviando-se de sua finalidade.

6. Não planejar o pagamento

Tão importante quanto pegar o empréstimo para investir em seus negócios é o seu pagamento. Afinal, você não quer pagar juros e taxas que possam comprometer o histórico de crédito de sua empresa, não é mesmo?

Esse é outro fator que deve estar no seu planejamento inicial, antes mesmo de sair a campo para fazer as cotações ou utilizar um marketplace de empréstimo para escolher a melhor opção.

Para definir a forma como o pagamento será feito, você poderá levantar informações como:

  • qual é a porcentagem da receita que poderá ser dedicada ao pagamento das parcelas;
  • de onde virá o valor para pagar as parcelas;
  • se há um plano B em caso de imprevisto;
  • em quanto tempo o retorno é esperado.

Levante as informações que sejam pertinentes ao seu negócio e à sua capacidade de pagamentos. Lembre-se de ser flexível e realista, já que você poderá ter que renegociar as prestações caso haja a necessidade de reduzir o valor mensal. Além disso, é importante levar em conta a verdadeira capacidade de faturamento de sua empresa hoje, e não apenas a projeção de futuro.

7. Não fazer simulações

Ao solicitar um empréstimo empresarial, é essencial fazer uma simulação para avaliar o impacto das parcelas acordadas no fluxo de caixa do seu negócio, além de comparar as taxas de juros e os prazos oferecidos por cada instituição financeira consultada.

Dessa forma, evita-se o risco de endividamento excessivo e garante-se a contratação de condições mais vantajosas — o que afetará positivamente a sustentabilidade da empresa e o seu planejamento estratégico.

A maioria das instituições financeiras oferece uma simulação de forma gratuita e, em alguns casos, online. Vale a pena entrar em contato e solicitar essa ferramenta!

8. Não considerar o porte da empresa

Um dos erros mais comuns é levar em conta apenas o cenário econômico, e não o tamanho do negócio. Isso faz com que o crédito solicitado seja pensado “por alto”, em vez de calculado de maneira precisa. Por isso, considerar o porte da empresa é fundamental para alinhar o valor, as condições e os prazos de pagamento do empréstimo à sua capacidade financeira.

Dessa forma, o ideal é que as organizações menores optem por ofertas com custos mais acessíveis e menor risco de endividamento, enquanto as maiores podem buscar créditos mais robustos para investimentos estratégicos.

9. Usar uma conta pessoal

À primeira vista, pode parecer um erro bobo, mas usar uma conta pessoal para empréstimos empresariais pode prejudicar as finanças do seu negócio.

Isso porque tal prática dificulta a separação entre as finanças pessoais e as empresariais, prejudicando, assim, o controle financeiro e a transparência das transações.

10. Observar apenas a taxa de juros

Para entender o custo real da operação e evitar surpresas, é essencial observar todas as taxas envolvidas. Dessa forma, é possível fazer escolhas mais conscientes e planejadas.

As principais taxas incluem:

  • juros;
  • IOF (Imposto sobre Operações Financeiras);
  • tarifa de abertura de crédito (TAC);
  • possíveis multas por atraso.

Como a Capital Empreendedor pode ajudar?

Agora que você já sabe como pedir um empréstimo com segurança, chegou a hora de pesquisar e comparar os diferentes perfis de instituições bancárias, bem como os seus valores, taxas e demais benefícios que possam contribuir ainda mais para o sucesso de sua empresa em relação à aquisição do crédito.

Nessa hora, contar com um marketplace de empréstimo pode ser aquela ajuda mais do que bem-vinda para facilitar esse processo e ter a garantia de uma boa escolha.

Afinal, com o apoio de uma empresa como a Capital Empreendedor, você poderá escolher os melhores prazos e taxas de juros. Isso porque ela é parceira de centenas de instituições, que estão prontas para oferecer a melhor proposta de empréstimo para o seu negócio.

Esperamos que, após a leitura deste post, você possa evitar os principais erros cometidos pelos empreendedores que adquirem empréstimo empresarial. Ao tomar os devidos cuidados, é possível garantir que o dinheiro extra seja utilizado da melhor maneira, de acordo com as suas necessidades.

Gostou das nossas dicas sobre como pedir um empréstimo? Quer saber como contar com a Capital Empreendedor para alavancar os seus negócios? Entre em contato conosco e tire todas as suas dúvidas!

Empréstimo: Capital Empreendedor

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